De acordo com a publicação Wisconsin State Farmer, a tecnologia tem vindo a ser a principal força impulsionadora de mudanças no setor da agricultura.
Para John Shutske, investigador da Universidade de Wisconsin, as principais tendências que vão mudar a agricultura prendem-se com a inteligência artificial, a economia da partilha e o destaque do papel da mulher neste setor de atividade. Segundo o investigador a inteligência artificial é uma das tendências mais transversais aos vários setores de atividade. No que diz respeito à agricultura a sua utilização pode ser importante aquando da tomada de decisões mais críticas, como é o caso de áreas como a gestão de pragas e doenças, o agendamento de operações e a otimização da saúde dos animais.
Shutske defende que o rápido aumento das mudanças ao nível da tecnologia tem contribuído para a diminuição dos custos de fazer negócios.
A economia da partilha também irá ter impacto no futuro da agricultura. O investigador considera que este setor tem vindo a ser o líder do modelo de negócio cooperativo e, nesse sentido, no futuro prevê-se o aparecimento de aplicações que promovam a partilha no setor. “Quem sabe um Airbnb para tratores”, defende Shutske.
O papel das mulheres será também incrementado à semelhança do que já acontece em outras áreas de atividade, introduzindo novas formas de pensar acerca do setor agrícola. Segundo dados publicados pelo Departamento de Agricultura do Governo norte americano, em 2012, eram várias as mulheres que já assumiam cargos de liderança em algumas das maiores empresas agrícolas do país.
Fonte: Vida Rural[:]