Este mês o CEO da ZONAVERDE, Jorge Pereira, participou na edição impressa da revista Human, no âmbito de um estudo sobre a formação nas multinacionais.
O tema reflete o posicionamento que as empresas multinacionais presentes em Portugal têm. O estudo contou com a participação de 25 profissionais de importantes instituições que atuam na área da formação, e teve como objetivo perceber como é que as multinacionais continuam a liderar o mercado nesta área.
Para a elaboração deste trabalho os participantes tiveram de classificar questões como a predisposição dos gestores para a formação dos colaboradores, a influência dos responsáveis pelos recursos humanos no que diz respeito às políticas de desenvolvimento dos colaboradores, a propensão para a formação por parte dos colaboradores, a exigência das empresas face ao trabalho dos profissionais da formação e abertura das empresas para a inovação na formação.
As respostas foram segmentadas mediante a dimensão das empresas – grandes empresas nacionais, pequenas e médias empresas, multinacionais presentes em Portugal e empresas em geral.
De todos os inquiridos 80% respondeu que as empresas multinacionais têm maior predisposição para a formação dos colaboradores. As grandes empresas portuguesas não obtiveram uma percentagem muito discrepante – 71.6%. Relativamente à influência dos responsáveis dos recursos humanos em termos de políticas de desenvolvimento dos colaboradores a generalidade das empresas foi avaliada com 69.6%. Neste âmbito, as empresas nacionais e multinacionais apresentam, novamente, resultados muito idênticos, de 70% e 76.4%, respetivamente. Nas outras variáveis de avaliação, os resultados são também parecidos, ainda que no que diz respeito à inovação na formação, as empresas multinacionais presentes em Portugal registaram 82.9% e as grandes empresas nacionais 66.6%.
Ainda assim, estes 25 especialistas chegaram à conclusão de que alguns setores se destacavam mais na formação do que outros como é o caso do setor da banca, seguros e financeiros, que apresentou o valor mais elevado desta avaliação (78.9%), em comparação ao setor da energia, com 53.4%.[:]