O Novo Rumo da Formação Profissional em Portugal: Reflexões do 3.º Encontro Nacional de Entidades Formadoras

A formação profissional em Portugal atravessa um momento decisivo. As rápidas mudanças tecnológicas, as novas exigências do mercado de trabalho e a crescente necessidade de qualificação contínua têm colocado novos desafios às entidades formadoras, aos profissionais do setor e aos decisores políticos.

Foi neste contexto que, no dia 14 de novembro de 2025, a APEFOR – Associação Portuguesa de Entidades Formadoras promoveu o 3.º Encontro Nacional de Entidades Formadoras, que teve lugar na Exponor, em Matosinhos – Porto.

Entre os momentos mais relevantes do evento destacou-se a participação do Eng. Jorge Pereira – CEO da ZonaVerde, Coordenador do Grupo de Trabalho da Reforma da Formação (GT10), que integrou o Painel 3 – “O Novo Rumo da Formação: Reforma da Formação Profissional e Alterações no Catálogo Nacional de Qualificações” como orador convidado.

Competências para o Futuro: Inovar, Cooperar e Transformar

A edição deste ano foi marcada pelo tema “Competências para o Futuro: Cooperar, Inovar e Transformar”, sublinhando a urgência de preparar o sistema de formação profissional para um contexto cada vez mais dinâmico e exigente.

Este enquadramento reforçou a necessidade de:

• Inovação, na atualização constante de métodos, processos e qualificações; 
• Cooperação, entre entidades formadoras, empresas e organismos públicos; 
• Transformação, para que o setor responda de forma eficaz aos novos desafios económicos e tecnológicos. 

Preparar Hoje as Competências de Amanhã

O 3.º Encontro Nacional de Entidades Formadoras constituiu um momento essencial de debate, reflexão e alinhamento estratégico. O evento reforçou a importância da ação concertada entre entidades formadoras, especialistas e decisores, num esforço conjunto para elevar a qualidade e relevância da formação profissional em Portugal.

Num país que avança para novos modelos de economia e de trabalho, é fundamental que a formação profissional continue a evoluir, inovar e adaptar-se. Apenas assim será possível garantir que cada cidadão desenvolve as competências necessárias para prosperar num mundo em constante transformação.